Gosto das pessoas que bebem água
Pelas mãos suadas
Na fonte mais perdida
Gosto de quem me agarra repentinamente
Só pela euforia
Gosto da mão estendida
À procura do abrigo cúmplice
Dedos enternecidos
Com a pedra mais aguçada
Gosto do olhar comprometido
No abraço pesado
Da chegada
Gosto da incerteza do próximo encontro
Da espontaneidade do fascínio.
(Ricardo Azeiteiro)
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