O que me aborrece nos adultos é quando eles falam muito alto, como se eu estivesse lá ao longe...
(Mafalda, 10 anos)
13.11.12
12.11.12
11.11.12
10.11.12
9.11.12
8.11.12
24.1.11
23.1.11
22.1.11
21.1.11
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Florbela Espanca)
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Florbela Espanca)
20.1.11
19.1.11
18.1.11
17.1.11
Elas são largas, amargas
De rumores e de rancores
São fúteis, são úteis,
São ondas, redondas, brandas
Contidas, sofridas e divertidas.
São soltas, revoltas, profundas e rubicundas.
São fel, são mel, são sol e são sal.
Elas são amigas, fadigas, fingidas e até cantigas
Também são postiças, também são movediças.
Elas são envolventes e pungentes
Diferentes, eloquentes e estridentes.
São laços, são abraços.
Elas são de alento e de vento.
São alegria, agonia e letargia.
Elas são verdade
E são liberdade
E são saudade.
São doces, calmas e calam as almas.
São ternas, eternas e fraternas.
São cruéis e são fiéis.
São sabor e são saber
Ignorância e redundância
Arrependimento e pensamento.
São fúrias, são injúrias.
Elas são rituais, iguais, fatais
E chegam a ser letais.
São perdões, confissões e sermões.
Elas são rosas, jocosas e famosas.
São sevícias e são carícias.
São esperança e são bonança.
São luar
São de amor e são de amar...
Com a voz vestimos as palavras
Com a voz as desnudamos
(Gláucia Martins)
De rumores e de rancores
São fúteis, são úteis,
São ondas, redondas, brandas
Contidas, sofridas e divertidas.
São soltas, revoltas, profundas e rubicundas.
São fel, são mel, são sol e são sal.
Elas são amigas, fadigas, fingidas e até cantigas
Também são postiças, também são movediças.
Elas são envolventes e pungentes
Diferentes, eloquentes e estridentes.
São laços, são abraços.
Elas são de alento e de vento.
São alegria, agonia e letargia.
Elas são verdade
E são liberdade
E são saudade.
São doces, calmas e calam as almas.
São ternas, eternas e fraternas.
São cruéis e são fiéis.
São sabor e são saber
Ignorância e redundância
Arrependimento e pensamento.
São fúrias, são injúrias.
Elas são rituais, iguais, fatais
E chegam a ser letais.
São perdões, confissões e sermões.
Elas são rosas, jocosas e famosas.
São sevícias e são carícias.
São esperança e são bonança.
São luar
São de amor e são de amar...
Com a voz vestimos as palavras
Com a voz as desnudamos
(Gláucia Martins)
16.1.11
15.1.11
14.1.11
13.1.11
12.1.11
11.1.11
10.1.11
9.1.11
8.1.11
7.1.11
6.1.11
5.1.11
Ficou o Guincho para trás. Parei cem metros adiante com os olhos rasos de lágrimas. Rompi em pranto encostada à berma da estrada...
Nada acontece por acaso, não é Diogo? Até um dia! Nesta vida ou noutra vida qualquer.
Lá dentro há a paz, virada do avesso.
Encontrei-a hoje.
(Virada do Avesso, Maria João Lopo de Carvalho)
Nada acontece por acaso, não é Diogo? Até um dia! Nesta vida ou noutra vida qualquer.
Lá dentro há a paz, virada do avesso.
Encontrei-a hoje.
(Virada do Avesso, Maria João Lopo de Carvalho)
4.1.11
3.1.11
2.1.11
1.1.11
A tia Graça tem uma capacidade superior para retratar estados de alma. Faz autênticas radiografias que assustam pela sua veracidade. Nunca a vi dizer mal gratuitamente, pensa que cada um tem a sua alma e uma consciência e que o mal geral passa pelo olhar para fora e não para dentro.
(Virada do Avesso, Maria João Lopo de Carvalho)
31.12.10
30.12.10
29.12.10
28.12.10
27.12.10
26.12.10
25.12.10
24.12.10
23.12.10
22.12.10
21.12.10
20.12.10
19.12.10
18.12.10
17.12.10
16.12.10
15.12.10
14.12.10
13.12.10
12.12.10
11.12.10
10.12.10
9.12.10
8.12.10
7.12.10
6.12.10
5.12.10
4.12.10
3.12.10
2.12.10
1.12.10
30.11.10
29.11.10
28.11.10
27.11.10
26.2.09
25.2.09
24.2.09
23.2.09
Naquele ponto os metalómanos barcos
Esmagam a paisagem
De energia brutal, parada.
Num barco soviético
O marinheiro põe o punho a meio gás
Como o comunismo enjeitado na sua terra
Disse-lhe que Portugal ainda tinha muitos comunistas
Mas o que ele queria saber era onde havia señoritas
Que o levassem a dar uma volta
(Señoritas, A Naifa)
Esmagam a paisagem
De energia brutal, parada.
Num barco soviético
O marinheiro põe o punho a meio gás
Como o comunismo enjeitado na sua terra
Disse-lhe que Portugal ainda tinha muitos comunistas
Mas o que ele queria saber era onde havia señoritas
Que o levassem a dar uma volta
(Señoritas, A Naifa)
22.2.09
21.2.09
20.2.09
19.2.09
18.2.09
17.2.09
16.2.09
15.2.09
14.2.09
13.2.09
12.2.09
11.2.09
10.2.09
9.2.09
8.2.09
7.2.09
6.2.09
5.2.09
4.2.09
3.2.09
2.2.09
1.2.09
31.1.09
29.1.09
28.1.09
27.1.09
26.1.09
25.1.09
24.1.09
23.1.09
22.1.09
21.1.09
Subscrever:
Mensagens (Atom)